Tudo tem um tempo próprio de vida e o fruto da razão humana tem um motivo específico de existência.

O Mar Oculto teve o seu tempo e cumpriu o seu motivo.

Desde o início mostrou uma natureza intimista e expressou a solidão e a alma de uma forma adequada a quem a escreveu.

Tive o prazer de mostrar as minhas reflexões, pessoais e genéricas, curtas e exóticas, neste espaço que pude partilhar com todos os seus leitores, que podendo ser uma parca audiência, não deixou de ser valorosa e reconfortante.

Estes escritos tiveram as suas figuras, as suas pessoas e os seus momentos que ficam de forma inerente ligados a cada palavra que compôs o Mar Oculto.

A todos os que me leram e me quiseram bem, obrigado por me acompanharem e espero continuar a encontrá-los noutros lugares e noutros momentos.

Chegou ao fim um Capítulo da minha experiência, daquilo que sou e do que pensava. Entretanto, desconfio que já palmilho as palavras do próximo.

"It's a perfect lose-lose situation. Very....you...."

Não importa o momento que está marcado nos calendários, é sempre um novo tempo aquele que aí vem, logo no segundo seguinte, tão natural como o anterior, porque é o artíficio humano que define a importância de um momento e a relativização de outro.

Bem, de volta aos posts e o mundo, parece, de volta à Guerra Fria.

Os americanos, inconsequentes e estúpidos como é da sua natureza, apoiaram e fabricaram uma independência Kosovar que sempre tinha sido parte da Sérvia, aliás, a região separatista é o berço da nação Sérvia. Esta acção diplomática quis fazer-se golpe à reputação da Rússia no panorama internacional, fazendo-a parecer inoperante nas antigas zonas de influência.

Porém os americanos, estúpidos e sobranceiros como é da sua natureza, não estavam à espera que o governo do Kremlin fizesse valer os seus argumentos, desta vez dando apoio a duas regiões supostamente "georgianas" que reclamam que a sua independência levada a cabo pela população das regiões, seja reconhecida internacionalmente.

Ora porque é que o Kosovo que sempre fez parte da Sérvia e a Ossétia do Sul, (que se quer juntar à Ossétia do Norte -na Rússia- ou ser independente); e a Abecázia (que foi um reino independente desde o século VIII ao XVIII e desde o século 19 até anexação soviética e depois georgiana) são diferentes e a independência de ambas recolhe tão díspares reacções internacionais? É que uma é orquestrada pelos Estados Unidos da América para enterrar a Antiga Jugoslávia nos livros de história e a outra é uma luta levada a cabo pelas populações das ditas regiões e apoiadas pela Rússia.

Dizem que voltámos à Guerra Fria, se isso acontece é por culpa dos Estados Unidos, já que o ataque perpetrado pelas autoridades georgianas aos civis da Ossétia do Sul e às forças de paz russas teve o acordo dos States e por estes mexerem no xadrez geopolítico pensando somente nos seus interesses.

Os Estados Unidos da América continuam os mesmos de sempre, sobranceiros, estúpidos e inconsequentes. Mas será que a Rússia voltou aos tempos da URSS? Não sei, perguntem aos cidadãos russos se têm Água, Saúde, Energia, Habitação e Educação gratuita e alimentos subsidiados pelo Estado?

some dance to remember

some dance to forget

Thought you had
all the answers
to rest your heart upon.
But something happens,
don't see it coming, now
you can't stop yourself.
Now you're out there swimming...
In the deep.
In the deep.

Life keeps tumbling your heart in circles
till you... Let go.
Till you shed your pride, and you climb to heaven,
and you throw yourself off.
Now you're out there spinning...
In the deep.
In the deep.
In the deep.
In the deep.

And now you're out there spinning...
And now you're out there spinning...
In the deep.
In the deep.
In the deep.

In the silence,
all your secrets, will
raise their worried heads.
Well, you can pin yourself back together,
to who you thought you were.
Now you're out there livin'...
In the deep.
In the deep.
In the deep.
In the deep...

Now you're out there spinning...
Now you're out there swimming...
Now you're out there spinning...
In the deep.
In the deep.
In the deep.
In the deep...

- «In the deep»,

por Bird Yorke

"Críton, devemos um galo a Asclépio. Não te esqueças de o pagar!"

-últimas palavras de Sócrates em,

«Fédon», de Platão.